Contemporâneo
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Por volta da década de 80 começaram a surgir novos sistemas e conteúdos desenvolvidos a partir da dança moderna e pós-moderna que deram origem ao que actualmente se designa de Dança Contemporânea. Tendo como inspiração de técnicas como Graham, Cunningham, Limón e Release, esta nova dança veio provocar uma ruptura com a tradição do ballet. Este estilo de dança não tem uma técnica com uma linguagem única. É um estilo que concede espaço à individualidade do intérprete, valorizando a transmissão de sentimentos, ideias e conceitos. Os cenários e coreografias procuram expressar sentimentos, confrontos e problemas da sociedade actual; reflectem a vida e a condição humana, que estuda e busca o domínio das formas universais do movimento, observando os seus aspectos corporais e mentais; o seu foco está na compreensão e na prática dos princípios do movimento humano e das suas infinitas variações. Na Dança Contemporânea é constantemente reforçada a importância da experimentação coreográfica, onde os alunos recebem estímulos para desenvolverem interpretações de movimento que os conduzem à criação final direccionada que, no caso das aulas de projecto, assume a forma de espectáculo.
A dança contemporânea rompe com as molduras clássicas. Não tem técnicas específicas nem um “corpo ideal”. Inova nas temáticas e na relação com os espaços e outras artes.